Molduras tortas na parede me irritam. Peço paciência pro tempo, porque ainda nem vesti as calças. Mais o sol exporto está, a minha espera, e eu estou perdida na ilusão do meu coração.
Pichações nos muros da cidade me transportam para os desenhos, agora sou o sol, mas caminho para a chuva, sou os lábios da menina com a flor na mão.
As pessoas passam, olham mais não sentem nada. Mundo cruel? Mais isso sempre foi assim. Com o passar do tempo só aumenta, robôs humanos. Trabalham, come, sorriem, transam, mais não amam, não sente o cheiro que o vento trás. Então viver para que? Morram todos!
Uma neurose nova, mas que é velha
Há uma semana
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